“AD ASTRA – Rumo às Estrelas”, o novo filme da Fox em parceria com os Estúdios Disney , traz a grande jornada na imensidão do espaço sideral de um astronauta em busca de respostas e auto-conhecimento, principalmente no aspecto da paternidade. Uma das produções mais aguardadas do ano, o filme traz o diretor James Gray à frente deste projeto, junto ao produtor brasileiro Rodrigo Teixeira (clique AQUI para ver a pré-estreia na capital paulista com a presença de Rodrigo), que afirma que enfim um grande sonho foi concretizado e a partir de hoje, 26/09, poderemos conferir “AD ASTRA” em mais de 500 salas em nosso país. Confira a nossa critica (sem spoiler) a seguir.
Filmes de ficção cientifica sobre o espaço sideral e o trabalho de astronautas são bem recepcionados pelo o público e fãs do gênero, vide “Gravidade”, “Interestelar”, “A Chegada’, entre outros. E todos estes apresentam conotações em diferentes aspectos sobre a relação do homem com o desconhecido e sobre sua busca por respostas e esclarecimento de suas dúvidas. Em “AD ASTRA” não é diferente, pois mostra a que veio ao deixar sua marca e sua ideia ecoando na mente do público.
Com um designer arrojado, cenas grandiosas, uma beleza por trás das paletas de cores, planos sequências e bons enquadramentos, tudo isso nos propicia tudo que aquele universo mostra. Mas, a diferença dessa produção em comparação às outras é mostrar uma idéia não apresentada anteriormente. (mas aqui não podemos dar spoilers…)
Num futuro próximo onde já teremos colonizados a Lua e o planeta vermelho Marte, podendo inclusive realizar excursões para estes lugares, o mundo começa a sofrer constantemente com descargas energéticas e ninguem sabe ao certo a causa. Neste contexto conhecemos Roy McBride (Brad Pitt), um engenheiro espacial que acaba se dedicando à maior jornada de sua vida: viajar para o espaço, cruzar a galáxia e tentar descobrir o que aconteceu com seu pai, um astronauta que se perdeu há vinte anos no caminho para Netuno.
Com direção certeira de James Gray, o longa sabe muito bem onde chegar. Seu grau de detalhismo alinha muito bem diante dos elementos que compõe o filme: fotografia, designer de produção, sonoplastia, trilha sonora, mixagem… prevejo algumas indicações em diversas categorias nestes aspectos.
Mesmo possuindo um roteiro um pouco arrastado, AD ASTRA não tem sua experiência impactata por isto, alguns podem reclamar um pouco do seu timing, mas acredito ser proposital ao propor ao público aquela nuance e disposição de boas camadas de ação em seus momentos certos, alinhados com um trabalho de excelência na atuação do grande astro hollywoodiano Bradd Pitt, que mostra toda sua magistralidade e poder em nos conectar com mais este rico personagem, demonstrando suas camadas, dúvidas e anseios, provocando no público uma conexão e entendimento sobre Roy McBride. Isto, talvez, seja o maior triunfo ao contar essa história. Já Tommy Lee Jones, que interpreta o pai de Roy, não aparece muito tempo em tela, mas seu momento é o de maior sensibilidade durante a exibição desta história.
CONFIRA O TRAILER:
AD ASTRA – Rumo às Estrelas é um grato presente ao público, pois nos propõe embarcar naquela ideia, e acabamos mergulhando de cabeça na busca por respostas e entendemos a beleza do melancolismo do personagem principal. Faz-nos refletir sobre o fator que nos torna humanos e entender que todos podemos lutar para consertar nossos erros.
Para vivenciar ainda mais a experiência imersiva que essa obra cinematográfica propõe, vale à pena conferir na maior tela possível, de preferência numa IMAX , Macro XE ou XD, o que potencializa o filme em muitos aspectos. Se vale o seu ingresso? Com a mais absoluta certeza vos digo, corram para o cinema mais próximo! Não percam!
VEJA AQUI COMO FOI A PRÉ-ESTREIA
DE AD ASTRA NA CAPITAL PAULISTA
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