O ArteCult teve a oportunidade de conferir, em primeira mão no dia 14/3 na Cabine de Imprensa a nova aposta da Warner Bros: “Tomb Raider: A Origem“. Após quase vinte anos do lançamento da franquia TOMB RAIDER, estrelada por Angelina Jolie no papel de Lara Croft, temos o reboot da franquia, com Alicia Vikander no papel principal da heroína mais pop dos games. Lara Croft pode ser definida como uma das personagens principais do gênero aventura, extremamente conhecida pelos amantes de jogos. Sua gama de fãs é bastante evidente e, para trazer notoriedade à personagem, seria necessária uma atriz à sua altura.
O gênero arqueologia e aventura é um misto que dá bastante certo, vide Indiana Jones, A Lenda do Tesouro Perdido, Piratas do Caribe, entre outros. Em “Tomb Raider: A Origem”, viajamos aos primórdios da história de Lara, o seu entendimento, o seu propósito e o desencadear das camadas que compõem o perfil da brava personagem.
“Tomb Raider – A Origem”, com a direção de Roar Uthaug, tem como foco a percepção da realidade em suas cenas, explorando o ápice, os aspectos de força e coragem atribuídos a Lara Croft, que é interpretada, incrivelmente, por Alicia Vikander, que entrega uma personagem rica, com seus anseios, dúvidas e muita garra. Além disso, o entendimento sobre a sua família “Croft” e seus respectivos negócios se tornam pano de fundo para a trama do filme. A direção explora com muita destreza os limites da ficção, traduzido com muito realismo várias cenas nas telonas.
A apresentação de Lara na trama é inicialmente demonstrada através de uma vida humilde como entregadora de lanches, sem recursos para manter seus treinos e seu aluguel.
Desde o desaparecimento do seu pai, Richard (Dominic West), a jovem não aceita sua partida, renegando sua herança milionária: o império “Croft”. No desencadear da história, Lara descobre uma lembrança deixada por seu pai, com uma pista que dá a entender que pode levá-la a encontrá-lo onde o real e o místico se unem.
É nesse momento que, com ajuda de Lu Ren (Daniel Wu), Lara vai até uma ilha na costa do Japão chamada Yamatai. A partir desse momento, temos o timming perfeito de ação presente no filme, com cenas de tirar o fôlego, uma sonoplastia arrasadora, efeitos especiais e uma fotografia grandiosa.
Alicia Vikander representa uma Lara com carisma e dinâmica, demonstra claramente a essência da personagem dos games e sua construção como uma arqueóloga de sucesso para o futuro da franquia. Os flashbacks que compõem determinadas etapas do filme, por sua vez, poderiam ter surtido maiores efeitos se fossem apresentados na sua primeira parte. Em alguns momentos, soam como um pouco desorientados.
Podemos, então, afirmar que “Tomb Raider: A Origem” propõe uma apresentação concisa, mas sem mostrar todo o potencial da franquia mas que, no seu futuro, pode apresentar-nos uma trama grandiosa, afinal, possui muito ainda a ser mostrado.
A personagem tão querida e adorada dos games encontra aqui uma grande representante na sua atuação como a brilhante Vikander.
Aguardaremos, então, ansiosos para os próximos capítulos dessa história. “Tomb Raider: A Origem” vale o ingresso e, caso você tenha oportunidade de ver em uma tela maior, com som potente, vale demais a experiência de imersão.
O filme já se encontra em cartaz nos cinemas de todo o País! Corram para conferir!!
Veja o TRAILER:
Então é isso, pessoal! Forte abraço e até a próxima!
LUAN RIBEIRO
