MAR – Museu de Arte do Rio: Entrada gratuita até 25/6 !

 

Entre os dias 25 de maio e 25 de junho. a entrada no Museu de Arte do Rio será GRATUITA! Aproveite a oportunidade para visitar as exposições “O Rio dos Navegantes”, “Mulheres na Coleção MAR” e “Rosana Paulino: a costura da memória”.

Além destras mostras em cartaz, a instalação audiovisual “FLUXO“, primeiro espaço imersivo do MAR, proporciona ao visitante uma experiência sensorial única.

 

“O Rio dos Navegantes

Kurt Klagsbrunn. Entrada do complexo de refugiados da Ilha das Flores com palavras de boas vindas escritas em português, alemão, polonês e russo.

 

 

A mostra traz uma abordagem transversal da história do Rio de Janeiro como cidade portuária, do ponto de vista dos diversos povos, navegantes e imigrantes que desde o século XVI passaram, aportaram e por aqui viveram.

“O Rio Dos Navegantes” ocupará integralmente o terceiro andar do pavilhão de exposições e a Sala de Encontro, localizada no térreo, até março de 2020. O diretor cultural do MAR, Evandro Salles, é o idealizador e coordenador de curadoria e Francisco Carlos Teixeira, o consultor histórico. Também assinam a curadoria e a pesquisa Fernanda Terra, Marcelo Campos e Pollyana Quintella.

A exposição reúne cerca de 550 peças históricas e contemporâneas, e conta com trabalhos de artistas como Ailton Krenak, Antonio Dias, Arjan Martins, Kurt Klagsbrunn, Rosana Paulino e Virginia de Medeiros, além de jovens artistas como Aline Motta e Floriano Romano.

 

Mulheres na Coleção MAR

 

A mostra apresenta um recorte de obras de mais de 150 artistas brasileiras e estrangeiras que integram o acervo do museu. como Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake, Beatriz Milhazes e Jenny Holzer.

 

Rosana Paulino: a costura da memória

As filhas de Eva, 2014. Colagem, lápis conté e acrílica sobre papel. Foto: divulgação.

 

Após temporada de sucesso na Pinacoteca, em São Paulo, a maior individual da artista já realizada no Brasil chega à cidade com 140 obras produzidas ao longo dos seus 25 anos de carreira. Assinada por Valéria Piccoli e Pedro Nery, curadores do museu paulistano, a mostra reúne esculturas, instalações, gravuras, desenhos e outros suportes, que evidenciam a busca da artista no enfrentamento com questões sociais, destacando o lugar da mulher negra na sociedade brasileira.

Rosana Paulino surge no cenário artístico nos anos 1990 e se distingue, desde o início de sua prática, como voz única de sua própria geração. Os trabalhos selecionados, realizados entre 1993 e 2018, mostram que sua produção tem abordado situações decorrentes do racismo e dos estigmas deixados pela escravidão que circundam a condição da mulher negra na sociedade brasileira, bem como os diversos tipos de violência sofridos por esta população.

Um dos destaques da mostra é a “Parede da Memória”. Realizada quando a artista ainda era estudante, a instalação é composta por 11 fotografias da família Paulino que se repetem ao longo do painel, formando um conjunto de 1.500 peças. As fotos são distribuídas em formatos de “patuás” – pequenas peças usadas como amuletos de proteção por religiões de matriz africana. O mural se transforma em uma denúncia poética sobre a invisibilidade dos negros e negras que não são percebidos como indivíduos. Quando os 1.500 pares de olhos são postos na parede, “encarando” as pessoas, eles deixam de ser ignorados.

A exposição também conta com uma série lúdica de desenhos feitos por Rosana Paulino, na qual a artista revela sua fascinação pela ciência e, em especial, pela ideia da vida em eterna transformação. Os ciclos da vida de um inseto são feitos e comparados com as mutações no corpo feminino, por exemplo. A instalação Tecelãs (2003), composta de cerca de 100 peças em faiança, terracota, algodão e linha, leva para o espaço tridimensional o tema da transformação da vida explorado nos desenhos.

Em alguns de seus trabalhos a relação de ciência e arte é destacada, como em Assentamento (2013). A série retrata gravuras em tamanho real de uma escrava feitas por Ausgust Sthal para a expedição Thayer, comandada pelo cientista Louis Agassiz, que tinha como objetivo mostrar a superioridade da raça branca às demais. Para Paulino:
“a figura que deveria ser uma representação da degeneração racial a que o país estava submetido, segundo as teorias racistas da época, passa a ser a figura de fundação de um país, da cultura brasileira. Essa inversão me interessa”, finaliza a artista.

Para Paulino:

“a figura que deveria ser uma representação da degeneração racial a que o país estava submetido, segundo as teorias racistas da época, passa a ser a figura de fundação de um país, da cultura brasileira. Essa inversão me interessa”, finaliza a artista.

 

“FLUXO”

 

A instalação audiovisual “FLUXO” é o primeiro espaço imersivo do MAR e proporciona ao visitante uma experiência sensorial única.

A instalação foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar liderada pela diretora criativa Liana Brazil, da SuperUber. A sala localizada no primeiro andar do pavilhão de exposições é uma aposta da direção do museu, por meio de sua diretora executiva, Eleonora Santa Rosa, e faz parte de um novo núcleo de trabalho da instituição.

FLUXO é uma experiência imersiva que explora o movimento contínuo, fluido, espontâneo. Ao entrar na sala escura, o visitante perceberá que suas pegadas criam rastros que o conectam a um núcleo onde imagens e sons inspirados na exuberante natureza do Rio de Janeiro surgem de todos os lados. Constelações, águas tempestades e traçados ancestrais são projetados em telas que envolvem o público e o transportam para um espaço-tempo outro, fora da história, livre de começos-meios-fins.

“Esse projeto é um experimento criado a partir de conversas com grupos de jovens convocados pelo museu, visando atrair novos públicos. Possui uma dimensão poética, epifânica e sensorial, que traz, no seu âmago, essa ideia de fluxo pois cria conexões e movimentos por meio de uma movimentação contínua”, explica Eleonora Santa Rosa. Liana Brazil completa: “Esse tipo de arte está cada vez mais presente nos museus do mundo e com a inauguração dessa instalação, o MAR entra na onda da interdisciplinaridade da arte”, observa.

 

Aproveitem !!!

 

RAPHAEL GOMIDE

SERVIÇO

Exposições “O Rio dos Navegantes”, “Mulheres na Coleção MAR” e “Rosana Paulino: a costura da memória” e Instalação FLUXO 

 

  • Onde: MAR – Museu de Arte do Rio
  • Quando: Horário de funcionamento: terças 10h às 19h | quarta a domingo 10h às 17h.
  • Quanto: gratuito até 25 de Junho.

Author

Fundador, CEO e Editor-Geral do ArteCult.com (@artecult), Sócio-fundador e Editor-Geral do QuadriMundi (Quadrinhos, Mangás e Animações) @quadrimundi , sócio-diretor do CinemaeCompanhia (@cinemaecompanhia), admin do @portalteamigo no Instagram. Apaixonado pela sua família, por tecnologia e por todas as formas de ARTE e CULTURA.

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