Trazendo uma trama um pouco mais complexa, Uma Aventura Lego 2 abre o ano das animações com os dois pés direito, com alegria, diversão e aventura em um filme para toda a família.
Quando o primeiro filme da franquia Uma Aventura Lego foi lançado em 2014, aconteceu uma grande burburinho de que o longa seria um fracasso, principalmente por aparentar ser uma história sem criatividade. Sua estreia provou totalmente o contrário, a animação chegou com tudo e agora ganhou uma sequência tão divertida quanto a primeira.
Já se passaram cinco anos desde que Emmet e seus amigos salvaram o mundo e tudo ficou incrível, mas uma grande ameaça chega e transforma tudo em um cenário pós-apocalíptico fazendo com que todos lutem novamente, para tentar transformar tudo em incrível novamente. Claro que nosso personagem central, Emmet, continua sempre com seu bom humor, esperança e muito, mais muito otimismo.
Mesmo que a sinopse possa parecer um pouco repetitiva, o roteiro se encarrega de trazer um frescor e alegria para o enredo. Tudo na história é tão divertido e leve que todas as comparações com outras histórias ou até mesmo com o primeiro filme, são deixadas de lado.
Novas soluções para problemas parecidos só somam e fazem o roteiro ganhar ainda mais pontos no quesito criatividade. É claro que pontos chaves do primeiro filme são inseridos ao longo da trama, algo muito comum principalmente nas comédias, mas essas inserções são muito bem trabalhadas e muitas vezes criam uma sátira a franquia.
A trilha musical chega arrasando, dá vontade de cantar todas as músicas mesmo sem saber a letra e faz a criançada se mexer nas poltronas. “Tudo É Incrível” (“Everything is Awesome”), canção da primeira aventura que foi até indicada ao Oscar, está presente no repertório com uma nova roupagem, porém o som da vez é “Catchy Song” que na sua tradução literal significa Música Chiclete. Esse é um bom exemplo das sátiras descritas acima. Vale avisar que a música dos créditos é incrível!
Com o tema sobre créditos, ela traz mais uma grande característica dos filmes da franquia Lego, que são os créditos animados e cativantes, você realmente só sai do cinema quando tudo acaba. Os spin-offs , como o “LEGO Batman: O Filme” e “LEGO Ninjago” também seguiram essa linha.
O mundo humano que no primeiro longa chega ser quase um plot twist, neste está presente desde o início e se mantém presente durante a trama, sempre explicando o porquê dos problemas na cidade das pecinhas. Novos personagens como Rainha Tudo-Que-Você-Quer-Ser e o charmoso Rex são inseridos e dão ainda mais frescor para a trama. Mega Estilo, Batman, Uni-Gata, Barba de Metal, Astronauta, entre outros personagens já conhecidos continuam presente na trama e todos possuem seus momentos e seu lugar, nenhum fica simplesmente jogado, por menor que seja sua aparição.
Os heróis da DC estão presentes, claro! A Liga da Justiça arranca grandes risadas no público adulto com muitas referências aos filmes já lançados do universo. Ah! Nem mesmo nesse universo o Lanterna Verde escapou, o herói continua sendo motivo de piadas. Essa ironias feitas com o próprio universo sempre dá certo, além de aliviarem um pouco algumas questões.
Visualmente falando tudo continua muito bem feito, dando atenção aos mínimos detalhes e com um 3D extremamente bem trabalhado, somente em alguns momentos nas cenas no espaço ou com planos muito abertos o fundo fica um pouco embaçado, mas talvez seja intencional. As adaptações de gírias, locais e trocadilhos dentro da dublagem estão sensacionais, todo o trabalho de dublagem brasileira está impecável e merece parabéns.
CONFIRA O TRAILER:
MARI BARCELOS
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