Depois de 20 anos levando crianças do mundo todo para os cinemas, a querida franquia nos apresenta sua tão aguardada continuação: “Toy Story 4”. Woody, Buzz e toda a turma retornam com a história que é um dos marcos mais importantes para o mundo do cinema. Após o fechamento de um arco com “Toy Story 3” em 2010, pairava no ar a dúvida: seria necessário mais um episódio da franquia? Afinal tudo ficou tão redondinho no último filme… Eis que já respondo, esta nova história merece ser contada e assistida por “N” motivos que a ressaltam como obra-prima, daquelas de nos faz rir e chorar de maneira tão única e genuína. Confira a nossa critica a seguir.
Nostalgia é uma palavra que cabe bem a “Toy Story”, pois trata-se de uma franquia que nos faz refletir sobre nossa infância, nossos momentos de brincadeiras… E o que torna todo o material apresentado tão mágico são a riqueza de seus personagens e o quanto eles querem apenas levar felicidade aos seus donos “crianças”. Isso é incondicional e muito importante para eles. Nesta nova história temos despedidas e apresentações de novos – e fantásticos – personagens, que irão encantar a criançada e ainda mais ainda os adultos. Esta obra não merece ressalvas ou retoques, todo seu conjunto é transformado em uma experiência que merece ser vivenciada pelo máximo de pessoas.
A trama de Toy Story 4 aposta numa simplicidade inicial, que ganha progressivamente camadas complexas e bem estruturas, conduzidas de maneira muito fluída e orgânica, prendendo assim a atenção do público para aquela história. O “x” da questão é a forma como a mesma se conecta de maneira tão diferente em todos. Desta vez, agora morando na casa da pequena Bonnie, Woody que acaba perdendo seu posto de destaque pela pequena, continua se preocupando em alegrá-la e resolve apresentar aos amigos o novo brinquedo construído por ela na escolinha: o Garfinho. Mas este não aceita o posto de brinquedo favorito da Bonnie e acaba fugindo de casa. Prontamente, Wood resolve partir em uma missão para trazê-lo de volta, partindo para um caminho com muitas surpresas e reencontros, inclusive com uma antiga e especial amiga, “Beth”, que agora vive em um parque de diversões.
Vale ressaltar a qualidade gráfica da animação, um deleite em todos os detalhes apresentados, de nos fazer vibrar em cada frame e que acaba casando perfeitamente com a ótima trilha sonora de Randy Newman. A direção de Josh Colley alavanca a produção para outro patamar e se destaca totalmente em seu produto final. É muito interessante observar como conseguimos entrar em uma montanha-russa de emoções, indo de cenas extremamente divertidas e cômicas até dramas complexos e bastante emotivos, demonstrando a “boa mão” do diretor, pois tudo isso acontece com muita maestria. Além disso, o roteiro apresentado é muito desenvolto e não deixa pontas soltas, não há momentos confusos, tudo acontece com clareza.
Somos apresentados aos nossos queridos e conhecidos brinquedos, como Wood, Buzz, Jessie e toda sua incrível turma, mas também às novas aquisições, como os personagens Garfinho e a dupla Coelhinho e Patinho, os alívios cômicos da história, pois seus momentos são de brilho na tela, diversão seria até a palavra certa. Já a boneca Beth retorna com todo o seu power woman , uma nova versão da personagem apresentada desde o segundo filme, aliás, vale aqui ressaltar Isa Risadinha, sua fiel escudeira, a boneca Gabby Gabby (que traz um dos momentos mais tocantes da trama) e o personagem Duke Caboom, todos excelentes aquisições à história, tornando aquele universo ainda mais rico.
Outro ponto que vale muito salientar é o trabalho de dublagem realizado neste filme, está fantástico e muito especial, a versão brasileira traz os gigantes da dublagem, Guilherme Briggs (Buzz) e Marco Ribeiro (Wood), que mais uma vez nos presenteiam com algo de tamanha qualidade. Vale lembrar também a presença dos humoristas Marco Luque (Patinho) e Antonio Tabet (Coelhinho) que traz os diálogos mais divertidos da histórias, enfim, todos os dubladores desempenham um trabalho fantástico. Admire sempre uma boa dublagem.
Mas, o mais fantástico e mais forte, em termos emocionais, é o final deste episódio, marmanjos de plantão se preparem para os “malditos ninjas cortadores de cebola” rs rs
O desfecho é algo genuíno e grandioso que causa um turbilhão de sentimentos dentro da gente. Essa franquia é grandiosa em muitos aspectos e aqui nos entrega uma obra que não precisa de ressalvas, pois dá conta do recado em absolutamente tudo.
Confira o trailer:
Um viva ao cinema! Um viva para a Disney/Pixar, que nos entrega algo tão único e singular! Felicidade define!
Corra para conferir esse grande filme que estréia amanhã, dia 20/06. Garanto que você não vai se arrepender!!
NOTA – 10 com louvor!
LUAN RIBEIRO
ARTECULT – Cinema & Séries
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