Atriz, que atualmente dá vida à vilã Nora Labbra em “O Coro”, do Disney+, acaba de ser confirmada como “Dixie” em “Elvis – A Musical Revolution”
Estrela de obras da TV, do streaming e dos palcos, Gabriella Di Grecco é, além de atriz, cantora. Sua conexão com a música pôde ser testemunhada pela primeira vez nas telas com o fenômeno argentino da Disney, “Bia”, mas a afinidade vai além das câmeras, tendo começado bem antes de seu sucesso no meio artístico.
Ela, que esteve à frente de uma banda composta por mais quatro músicos, “Helena de Tróia”, que homenageava grandes nomes do rock clássico e contemporâneo em seus shows, incluindo AC/DC, Led Zeppelin, Foo Fighters, U2 e outros, agora conta com suas próprias palavras como se deu “o início de tudo“:
“Estava passando por um momento bastante turbulento na minha vida pessoal. Foi quando eu encontrei na música a minha salvação. Depois da banda, sabia que a música não sairia da minha vida. E, de fato, não saiu. Quando comecei a fazer novelas na Globo e no SBT, todas as personagens tinham alguma ligação com a música, dança ou performance. E isso se estendeu para a minha carreira em musicais e na carreira que desenvolvi com a Disney, protagonizando, através da música, diferentes produtos, como ‘Disney Bia’, ‘Bia: Um Mundo do Avesso’ e ‘Disney Planet News’”, relembra a artista.
O YouTube é um testemunho de seu sucesso no cenário musical, refletido tanto nos vídeos de seu canal oficial quanto nas canções originais da série argentina que cativou toda a América Latina, já ultrapassando as impressionantes 120 milhões de visualizações em sua discografia.
Além das repetidas participações nas produções da gigante do entretenimento, também vivendo a antagonista de “O Coro”, Nora Labbra, Gabriella foi uma das convidadas a se apresentar no evento de inauguração do Disney+, em 2020, que contou também com nomes como Michel Teló e Jão.
Além disso, compôs o elenco de peças musicais como a premiada ópera rock “Cinza” (posteriormente “Síndroma”), de Jay Vaquer, “Meia-noite Cinderela” e, “VAMP – O Musical”, ao lado de Ney Latorraca e Cláudia Ohana, e, mais recentemente, “The Christmas Show“, onde conquistou casa cheia para apresentar clássicos do Natal ao lado de Miguel Falabella, Bruna Guerin e Bruna Pazinato.
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Em mais uma parceria com Miguel Falabella, Gabi volta aos palcos paulistanos em agosto no musical “Elvis, A Musical Revolution”. Com passagens marcantes por Melbourne, Austrália, e nos Estados Unidos, o espetáculo é a biografia musical por trás do ícone e nos leva a uma jornada musical com os maiores sucessos do Rei do Rock, incluindo “Jailhouse Rock”, “Hound Dog”, “Heartbreak Hotel” e “Suspicious Minds”.
Longe de se limitar a um único gênero musical, Gabi encontra inspiração nas diversas formas de fazer arte ao redor do mundo, reconhecendo a musicalidade única de cada país e transcendendo fronteiras:
“Música é emoção através do som. Isso nada tem a ver com gênero musical, mas o que se sente quando escuta uma determinada canção. As fronteiras da música são desenhadas pela indústria apenas com o objetivo de vender mais. Entretanto, quem é da música mesmo, tem o coração e ouvidos abertos para tudo que chega. Afinal, é arte, é inspiração. Eu mesma não consigo definir um gênero musical favorito. Posso dizer que tenho fases nas quais escuto mais um artista X ou Y. Atualmente, por exemplo, tenho escutado muito Ariana Grande, Nine Inch Nails e Anitta. Artistas que não conversam em absolutamente nada no quesito gênero musical. Mas que seus trabalhos têm despertado o meu escutar nas últimas semanas. É muito bom transitar por territórios diferentes. Sou assim na vida com a moda, com os meus amigos, nas viagens que eu faço. Gosto de tudo que é muito diferente, que me ensina, que me provoca, que me testa. Como artista isso nos enche de repertório e ferramentas criativas para expressar a minha arte de forma única, autêntica e alinhada com o meu propósito. Agora, por exemplo, que estou no processo de composição e produção do novo álbum da dupla pop DIGRECCO, a inserção de elementos que são bem presentes no Nine Inch Nails, por exemplo, traz um sabor e uma autenticidade para o som delas, uma vez que não são tão usados no pop brasileiro hoje em dia”, comenta.
Visando compartilhar um pouco de sua paixão, Gabriella criou uma playlist sob o título de “Deliciosa Miscelânia” e convida os ouvintes a mergulharem em uma jornada musical que atravessa décadas e continentes, desde sucessos como “Palco” até os tesouros secretos que encontrou ao longo do caminho, como “I Go Crazy” e “Let it Hapen”:
LINK: https://open.spotify.com/playlist/4dlqGmLjAW7r2HEbSzgWwY?si=4442f09183f14917