O poeta não morreu

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, exagerado, porque se o nosso amor a gente inventa, eu preciso dizer que te amo, você, que tem o codinome beija-flor.

Você, Cazuza, ou Agenor de Miranda Araújo Neto. Que nasceu num 4 de abril. Mas que morreu jovem demais, doente demais, deixando saudade demais.

Pena que o tempo não para….

Você, que com seu poema sempre fez parte do meu show, da minha vida.

Sou hoje uma maior abandonada, e por quase um segundo, me sinto a Bete Balanço. Dançando o Blues da Piedade, sem ideologia, mas com o Brasil no coração.

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Pro dia nascer feliz hoje e sempre, nessa vida louca, eu te desejo todo o amor que houver nessa vida. Porque, pra mim, você, poeta, não morreu.

 

 

 

Author

Jornalista, roteirista, mãe, poeta, editora, escrivinhadora, atriz. Mulher. Sou filha da PUC-Rio, formada em Comunicação Social com habilitação em jornalismo. Trabalhei em revistas sobre meio ambiente e educação. Fui parar na TV na produção do Globo Ecologia e logo estava participando da criação do Canal Futura, onde fiquei por mais de 7 anos. Trabalho na MultiRio, uma produtora de multimeios educativos da prefeitura do Rio de Janeiro, há 10 anos, atuando como roteirista e editora. Colaborei para os sites Opinião e Notícia e para o ArteCult escrevendo sobre Educação, Cultura, Cidadania, Meio Ambiente e fazendo várias entrevistas. Escrevi também para a Revista do Senac Educação Ambiental por cinco anos. Me formei em teatro pelas mãos de Bia Lessa. Fui dirigida por Alberto Renault e Roberto Bontempo. Conheci muita gente talentosa. Aprendi com muita gente boa. Fiz cursos livres de canto, de dança flamenca, de locução de rádio e de roteiro para TV e cinema. Sou uma leitora contumaz. E ótima ouvinte. Gosto de observar a vida e de dar pitaco em alguns assuntos os mais variados. Mãe de dois adolescentes, continuo aprendendo sobre a vida todos os dias. O humano me encanta. E me aterroriza também!