O sonho que faltava

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“Sentir que minha música, algo que eu faço com toda a minha verdade, mobiliza pessoas que, durante uma hora e meia, só têm olhos  e coração voltados para mim, transcende!”

 

 

 

 

 

 

Filha de uma pianista e neta de um cantor de ópera, Isabella Taviani sempre viveu a música. A ponto de dizer que seus pais a conceberam ouvindo uma canção de amor.

Ainda adolescente, aprendeu a tocar violão e começou a compor suas canções.  Fez teatro na  Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) e também se formou em canto lírico, o que a ajudou a construir um estilo único como intérprete da MPB.

Seu trabalho sofre influência de diversas cantoras, mas foi Karen Carpenter, da dupla norte-americana Os Carpenters, sucesso nos anos 70, que a fez se apaixonar por esta arte.

E, após mais de 30 anos de carreira e cinco discos, ela vive agora a concretização de um grande sonho: o lançamento de um CD só com músicas dos Carpenters.

 

Como a música surgiu na sua vida?

Acho que, quando meus pais me fizeram, eles estavam ouvindo uma bela canção de amor.

 

 São 31 anos de carreira. O que marcou você ao longo desse tempo?

Descobri que é muito confuso precisar quantos anos tenho de carreira. Se analisarmos este tempo a partir da data em que lancei meu primeiro CD profissional (abril/2003), eu teria 13 anos. Mas se levarmos em consideração a idade que eu tinha quando comecei a cantar e a receber meus primeiros cachês, digo que tenho 31 anos. Engraçado,  13 e 31. Estranho… cabalístico responder esta pergunta em 2016!

Foram muitas marcas maravilhosas – e algumas desastrosas também. O dia em que assinei meu primeiro contrato com uma pequena gravadora, a primeira música gravada, a primeira vez que ouvi minha canção executada em rádio, o primeiro autógrafo, a primeira casa com ingressos esgotados, meu primeiro show no saudoso e histórico Canecão com casa lotada, minha primeira trilha de novela, e a sensação de saber que minha música ajudava na recuperação da saúde de uma fã.

Agora, quanto às desastrosas… não vale a pena falar sobre isso, não é mesmo? (risos)

 

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Áudio do single Close To You, com participação de Dionne Warwick https://www.youtube.com/watch?v=v0VR2gypUmI

Você é uma intérprete muito apaixonada. Por que se sente tão bem no palco?

É algo que sempre fez parte da minha personalidade. Eu nunca quis passar despercebida pelo mundo. Quando estou em cena é o melhor momento da vida! Sentir que minha música, algo que eu faço com toda a minha verdade, mobiliza pessoas que, durante uma hora e meia, só têm olhos  e coração voltados para mim, transcende! Saber que naquele tablado a magia acontece, os encontros acontecem e o amor brilha, emana! Nada, nem nenhum lugar do mundo, conseguiria me trazer esse êxtase.

 

Os fãs são uma parte importante da sua história, não é?

Basta dizer que se não fossem eles eu não teria atravessado estes anos de carreira, porque nunca contei com mídia televisiva para virar “famosa”. Nunca fui queridinha da imprensa. Tudo que tenho conquistado foi através do amor desses fãs fiéis que são o alicerce da minha carreira. Portanto devo dizer: sim, meus fãs são uma parte importante na minha história.

 

Fale do seu mais novo e maior projeto: o disco com músicas dos Carpenters.

Descobri Carpenters em 1975, quando estouraram os sucessos Only Yesterday e Please Mr. Postman. Desde então, a voz de Karen Carpenter passou a ser meu Norte. Sempre sonhei com este tributo, mas só a partir de 2014 comecei a construir este tributo. Costumo dizer que meu novo álbum Carpenters Avenue é um tributo de uma fã a seus ídolos. E quando há amor envolvido o universo conspira a favor.

 

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 Áudio do single Please Mr. Postman https://www.youtube.com/watch?v=xBxPcVyTVyI

Como você se sente vivendo esse momento tão especial?

Com muita responsabilidade. Interpretar canções imortalizadas dos Carpenters, uma paixão nacional principalmente para quem viveu os anos 70, não me deixa dormir tranquila à noite. Mas nunca corri dos meus desafios. Vou enfrentá-los com muito trabalho e orgulho. Escolhi este projeto e sabia das responsabilidades. É mais um degrau da minha história. Vamos lá!

 

Depois desse sonho, existe ainda mais alguma coisa que você queira realizar?

Sempre! Os sonhos não podem morrer! Gostaria de me aventurar no mercado internacional com esse trabalho, principalmente no Japão, que é o país que mais consome Carpenters até hoje.

Depois deste projeto, vou gravar um novo álbum de canções inéditas que deve ser lançado no final de 2017.

 

OBS: para realizar a turnê do novo disco Carpenters Avenue, Isabella Taviani lançou uma campanha de Crowdfunding. Assista ao vídeo e participe!

https://www.youtube.com/watch?v=4Qjcp9qieGo

Para doações, acesse:

www.catarse.me/isabellataviani

 

Os cinco discos que ilustram 31 anos de carreira

Os cinco discos que marcam 31 anos de carreira

 

Contato para shows: Guacira Abreu – guaciraabreu@uol.com.br
Imprensa: Ana Romeiro –  ana.romeiro@globo.com

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Author

Jornalista, roteirista, mãe, poeta, editora, escrivinhadora, atriz. Mulher. Sou filha da PUC-Rio, formada em Comunicação Social com habilitação em jornalismo. Trabalhei em revistas sobre meio ambiente e educação. Fui parar na TV na produção do Globo Ecologia e logo estava participando da criação do Canal Futura, onde fiquei por mais de 7 anos. Trabalho na MultiRio, uma produtora de multimeios educativos da prefeitura do Rio de Janeiro, há 10 anos, atuando como roteirista e editora. Colaborei para os sites Opinião e Notícia e para o ArteCult escrevendo sobre Educação, Cultura, Cidadania, Meio Ambiente e fazendo várias entrevistas. Escrevi também para a Revista do Senac Educação Ambiental por cinco anos. Me formei em teatro pelas mãos de Bia Lessa. Fui dirigida por Alberto Renault e Roberto Bontempo. Conheci muita gente talentosa. Aprendi com muita gente boa. Fiz cursos livres de canto, de dança flamenca, de locução de rádio e de roteiro para TV e cinema. Sou uma leitora contumaz. E ótima ouvinte. Gosto de observar a vida e de dar pitaco em alguns assuntos os mais variados. Mãe de dois adolescentes, continuo aprendendo sobre a vida todos os dias. O humano me encanta. E me aterroriza também!